Sem meias palavras

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nada como um fastfood que diz de cara a que veio, não?





Aprendendo com Rodrigo "Troigos"

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A visitinha surpresa da querida Débora foi o pretexto para que a Gi e o Rodrigo colocassem em prática a receita de Carbonade Flamande, do Claude Troigos. Para dar um toque pessoal, o chip de batata foi substituído por uma massinha alemã chamada Spatzle (também receita do Claude...) e a cenoura foi carinhosamente “esquecida”, em homenagem ao Alê. Isso é que é amigo!

Carbonade Flamande é uma receita belga que leva, claro, cerveja. A muito grosso modo, é uma carne cozida por MUITO tempo ali na bebida, com vários temperos. Reza a lenda que ao final é preciso acrescentar uma colher de mostarda, mas sério, depois de horas cozinhando a fome aperta e esse detalhe escapa. Se faz diferença não sei, mas pelo que (não) sobrou na panela no final do jantar eu acho sinceramente que não... Já a massa é "quase" básica, farinha, ovos, etc. Mas o pulo do gato é o creme de leite. Delícia!

O final perfeito ficou por conta do cássico brownie melhor-de-todos da mãe da Débora, que ficou muito bem acompanhado de um sorvetinho. O resultado foi uma noite fofa com amigos queridos e muito, muito bem alimentados!


















A receita da Carbonade está aqui e a do Spatzle aqui.

Belém

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Em Belém, eu e a dieta fizemos um acordo: eu não enfio o pé na jaca e ela não acaba com a minha brincadeira de descobrir os pratos da região. Assim, diminuindo muito as porções, deu pra experimentar diversas delicinhas locais:



















Os mil e um sabores do sorvete Cairu, imbatível! Uma pedacinho de paraíso por apenas R$ 3,50. Os sabores são os mais diversos: exóticos (cupuaçu, bacuri, carimbó, entre muitos outros) , combinados (morango com chocolate branco, Romeu e Julieta) e clássicos. Mas pode se jogar sem medo, todos os que eu provei eram sensacionais.



Torta de cupuaçu com queijo de cuia (só para quem curte muito o lance doce com salgado, porque o gosto é muito forte. Eu aprovei, mas com ressalvas)











Cerpinha – dispensa comentários.











O Filhote: é um peixe da região que, apesar do nome, é gigante (não que eu tenha visto vivo!). Provei frito, assado, na telha, grelhado, com e sem molho, e é sempre muito bom. O da foto, ao molho, é do restaurante Na Telha, na orla de Icoaraci.



E mais filhote, com arroz de jambu (aquela folhinha que deixa a boca dormente).









Deu pra reparar que só tem opções refrescantes no menu? É que nesse época acontece o Verão Amazônico (como a temperatura quase não varia ao longo do ano, verão para eles é a época da seca, mais ou menos de julho a outubro), e os dias estavam bem quentes. Por isso essa também é a época das férias grandes por lá, as de dezembro são menorzinhas.

Belém definitivamente me fisgou pelo estômago. E acho que não vi nem a metade... Dava pra passar outra semana por lá só provando coisas novas, como a maniçoba, por exemplo, que não entrou no meu cardápio.

Bom, pra não dizer para que não passei pela Amazônia, uma espécie local (não venenosa, claro!).















Também achei a cidade super interessante, embora esteja um pouco abandonadinha. A casa das 11 janelas foi uma grata surpresa à noite, tanto a parte do bar quanto a varandinha. E ainda sobrou a Praça da República com o Teatro da Paz, a pracinha da Catedral e do Forte, o Museu Emílio Goeldi e o Parque Botânico e a Estação das Docas, uma espécie de Puerto Madero paraense que vale muito a visita.

















A decepção ficou por conta do Mercado Ver-o-peso, minha maior expectativa. Acho que a mistura pouco tempo + vendedor cobrando R$ 20 pela castanha + dia muito quente + muita sujeira estragou um pouco o passeio. Mas desfazer essa má-impressão pode ser a desculpa perfeita pra próxima visita.

É sério?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A pessoa vai pro Recife a trabalho. Chegando lá, descobre que sua reserva de hotel é em Jaboatão dos Guararapes. Descobre que, além de longe, o hotel está caindo aos pedaços. Descobre que Recife tem o trânsito pior que o de São Paulo (sério, uma hora e meia pra atravessar 16 km?). Descobre que o trabalho é do outro lado da cidade. Descobre que a praia em frente ao hotel é perigosa até de tarde (por perigosa entenda-se ataque de tubarão + assaltos). E, ainda assim, mantém o bom humor.

Um belo dia, depois de 11h de trabalho, ela chega no hotel louca por um banho. Liga a água quente, lava os cabelos e... percebe que esqueceu o pente. Aí tenta abrir o box. Tenta de novo. E de novo. E fica horas tentando. Exausta, começa a gritar. Ninguém escuta. Grita mais, chama pelo colega de trabalho que está no quarto ao lado. Nada. Chora. E finalmente escuta uma alma boa, ao fundo, dizendo "espera um pouco que eu vou avisar na recepção".

Pausa para a longa espera.

Aí quando chega a chave ela percebe que o trinco da porta está fechado. Desespero. Surge uma mão com uma chave de fenda pra desmontar o trinco. Nessa altura, já são várias pessoas aglomeradas na porta. Não conseguem, vão chamar os bombeiros. E aí ela percebe que, se tudo correr bem, com sorte (oi, sorte?) em algumas horas aquelas pessoas vão conseguir entrar no quarto e abrir a porta do box. Só nesse momento ela se dá conta de que está nua. E aí acaba a preocupação com o box quebrar em caquinhos, e acaba também a história, com a louca histérica (e finalmente livre) de toalha no corredor do hotel berrando pelo gerente.

Esse post é dedicado à Dani, que, sem nenhuma conexão com a pessoa em questão, saiu de sua cama quente quando ouviu o choro e veio ajudar. Nesse meio tempo a porta do quarto em que estava bateu e ela ficou de baby doll no corredor. Sem esmorecer no intuito de ajudar o próximo, ela desceu até a recepção nesses trajes e, só depois de pedir ajuda, lembrou de que ela também precisava de ajuda (no caso uma chave, ou uma roupa). Alma boa que faz o mundo valer a pena.

Esse post não é dedicado ao colega do quarto ao lado, que, enquanto tudo acontecia, tomava banho calmamente com o rádio alto. E que ao ouvir as batidas desesperadas na porta se limitou a dizer "estou no banho". Obviamente, esse post também não é dedicado ao gerente do hotel, com quem nunca mais a pessoa quer encontrar. Com a certeza de que isso é recíproco.

Recife

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eu adoro o Nordeste! Como se não bastasse o clima ameno (pelo menos no inverno...) e o povo simpático, ainda por cima a comida é incrível. Entre as delícias que eu levei pra vida estão a tapioca e o bolo de rolo. E os sucos de frutos exóticas, como a graviola, o umbu, o cajá e a descoberta recente em Mossoró, a cajarana.
Mas Recife não fica atrás e, em apenas dois dias, já deu pra ver que o assunto comida aqui é sério. Logo no café fui apresentada ao Bolo Souza Leão, delícia típica da região, tão característica que recebeu o título de patrimônio imaterial de Pernambuco. Mas é uma delícia-bomba: leva dezenas de gemas, além de massa de mandioca e côco. Mas vale cada pedacinho...
A tarde ainda reservava surpresas: depois dos muitos camarões, conheci duas versões pernambucanas do clássico Romeu e Julieta. Uma, bem diferente, é uma mistura de queijo coalho na brasa com mel de engenho (e um sorvetinho pra arrematar!). A segunda é essa gostosura abaixo:
















Flan de queijo coalho com calda de goiaba

E eu ainda tenho 3 dias por aqui!