El Escorial

domingo, 30 de novembro de 2008

O fim de semana passado marcou o fim do outono... Essa semana -1C era a temperatura média das manhãs, de madrugada chegava a fazer -6. Apesar disso hoje de manhã resolvemos visitar El Escorial, uma cidadezinha aqui próxima de Madri, mais perto da serra. E olha só o que a gente encontrou por lá...




Tapas e tostas

Semana passada teve o evento "De Tapas por Madrid", que, como o nome (quase) explica é uma "feira" de tapas pelas ruas madrilenhas. Na prática, significa que por 2   bar oferece uma cerveja e sua "tapa" mais famosa. Só que o dia estava lindo e quente, todo mundo saiu na rua atrás das tapas e às 14h toda a comida já tinha acabdo. Desolados e exaustos depois de correr inutilmente atrás da comida, acabamos num restaurante indiano em Lavapiés, com um garçom que não falava nada de espanhol, pedindo os pratos em inglês...

Pra não fugir totalmente do típico, fomos no Reina Sofia (que é de graça sábado à tarde) ver a Guernica e depois num barzinho de tostas, o Cervantes. As tostas são como canapés (numa comparação um pouco forçada), só que gigantes. Seguem a mesma linha das tapas, de comidas pequena para "picar" enquanto se bebe, que é o mais comum por aqui.



Toledo

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Finalmente fomos conhecer Toledo!! E embora todo mundo tivesse falado muito da cidade, mesmo com toda essa expectativa nós adoramos. Porque ela é linda, fofa, murada, medieval, é foda. Bom, é ladeira também, o que é uma praga pra quem veio de BsAs. Seguimos todas as dicas, pegamos ônibus pro centro e evitamos a subida inicial mas ainda assim um dia inteiro explorando Toledo é como uma sessão muito intensa de malhação da panturrilha...

Isso sem contar o labirinto. Claro que a primeira coisa que fizemos - como bons viajantes - foi visitar o centro de turismo pra ganhar mapinhas, dicas e saber os horários e descontos. Mas não teve jeito, nem de mapa na mão a gente se achava. Perdidos entre as ruelas medievais a gente ia esbarrando nas sinagogas, dava de cara com as catedrais e encontrava do nada uma mesquita. Nada mal se perder num lugar assim...

A gente virou uma esquina e a Catedral apareceu assim, pequeninha, lá no fundo..
























E a entrada principal, pela praça
























Bom, depois dessa longa introdução, o que interessa: a comida. Mas fato que dessa vez passamos um pouco dos restaurantes, até porque Toledo fica em Castilla-La Mancha e a comida típica da região é a castelhana, a mais difundida por aqui. De diferente encontramos os doces: marzapans e toledanas. Os marzapans (isso existe no Brasil? O nome não me é estranho.) são uma massinha doce, que parece biscuit. São melhores, claro, porque biscuit é horrível, mas tem o onipresente gosto de anis. Já as toledanas parecem um bolinho delaranja, com massa molhadinha. Bem gostoso.

São poucas fotos, porque a maioria dos lugares não deixava fotografar...









Tarde livre

domingo, 16 de novembro de 2008

Quarta-feira a Gi teve a tarde livre. Resolvemos então passear pela cidade. Planejamos tudo para andar de teleférico, mas, para o meu alívio, quando chegamos lá a máquina da morte estava desligada e só voltava a funcionar no dia seguinte.

Como continuávamos com a tarde livre, resolvemos fazer um programa mais cultural: fomos ao museu do Prado. Com a dica da Clarissa não pagamos entrada; o museu é gratuito a partir das seis horas.
Por dentro ele lembra algumas galerias do Louvre, grandes e de pé direito bem alto, mas as pinturas são muito religiosas. Quando não estavam falando de Deus e o fim do mundo, era poster de reis, duques e duquesas. E como essa galera era feia, não tinha um nobre bonito pintado por lá. 
Pra não falar mal o tempo inteiro, eu gostei de alguns quadros de Velasquez. De tudo, o que mais me chamou a  atenção foram o Jardim das Delícias e o sinistro Triunfo da morte. Depois de visitar várias galerias com Goya, Velázquez, Ribera e El Greco - e lembrar de algumas aulas da ECO - continuo com a impressão que nenhum outro museu vai ser mais interessante que o D'Orsay. 

Foto do quadro que me deixou nervoso...


Rastro

Aproveitando o tempo pra escrever um pouco...

As duas últimas semanas em Madri foram intensas. A virose do caga/vomita (nojento, mas é verdade) tomou conta da cidade e fez várias vítimas na faculdade. A gente dormia e acordava pensando em quem seria a nova vítima... Pros que se salvaram, sobrou trabalho pra repor a mão-de-obra avariada.

Mas deu pra passear um pouquinho. Fomos ao tão recomendado Mercado do Rastro. Dizem que é o maior mercado a céu aberto da Europa. Não sei se porque eu esperava muito, achei bem normalzinho. Tive a sensação de que era uma grande feirinha de Ipanema. Só que em euros... Também acho que fomos mal guiados, nesse caso. O mercado abre às 9h, mas a galera marca lá pelas 11h, pra tomar café vendo o movimento e depois começar o passeio. Fui com fome de café, mas cheguei lá e só tinha lugar pra beber. Sério, todos os bares lotados, a galera bebendo em pé nos balcões, comendo lula frita e jamón aquela hora da manhã. Não deu... E com fome não dava pra aproveitar o mercado que, aliás, é um ladeirão.

Fotinhos do local. Eu não gostei, mas conheço muita gente que ia adorar se perder por lá...



Banalidades...

sábado, 1 de novembro de 2008

Ontem eu quase não conseguia escovar os dentes de tanto bater o queixo...