Belém

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Em Belém, eu e a dieta fizemos um acordo: eu não enfio o pé na jaca e ela não acaba com a minha brincadeira de descobrir os pratos da região. Assim, diminuindo muito as porções, deu pra experimentar diversas delicinhas locais:



















Os mil e um sabores do sorvete Cairu, imbatível! Uma pedacinho de paraíso por apenas R$ 3,50. Os sabores são os mais diversos: exóticos (cupuaçu, bacuri, carimbó, entre muitos outros) , combinados (morango com chocolate branco, Romeu e Julieta) e clássicos. Mas pode se jogar sem medo, todos os que eu provei eram sensacionais.



Torta de cupuaçu com queijo de cuia (só para quem curte muito o lance doce com salgado, porque o gosto é muito forte. Eu aprovei, mas com ressalvas)











Cerpinha – dispensa comentários.











O Filhote: é um peixe da região que, apesar do nome, é gigante (não que eu tenha visto vivo!). Provei frito, assado, na telha, grelhado, com e sem molho, e é sempre muito bom. O da foto, ao molho, é do restaurante Na Telha, na orla de Icoaraci.



E mais filhote, com arroz de jambu (aquela folhinha que deixa a boca dormente).









Deu pra reparar que só tem opções refrescantes no menu? É que nesse época acontece o Verão Amazônico (como a temperatura quase não varia ao longo do ano, verão para eles é a época da seca, mais ou menos de julho a outubro), e os dias estavam bem quentes. Por isso essa também é a época das férias grandes por lá, as de dezembro são menorzinhas.

Belém definitivamente me fisgou pelo estômago. E acho que não vi nem a metade... Dava pra passar outra semana por lá só provando coisas novas, como a maniçoba, por exemplo, que não entrou no meu cardápio.

Bom, pra não dizer para que não passei pela Amazônia, uma espécie local (não venenosa, claro!).















Também achei a cidade super interessante, embora esteja um pouco abandonadinha. A casa das 11 janelas foi uma grata surpresa à noite, tanto a parte do bar quanto a varandinha. E ainda sobrou a Praça da República com o Teatro da Paz, a pracinha da Catedral e do Forte, o Museu Emílio Goeldi e o Parque Botânico e a Estação das Docas, uma espécie de Puerto Madero paraense que vale muito a visita.

















A decepção ficou por conta do Mercado Ver-o-peso, minha maior expectativa. Acho que a mistura pouco tempo + vendedor cobrando R$ 20 pela castanha + dia muito quente + muita sujeira estragou um pouco o passeio. Mas desfazer essa má-impressão pode ser a desculpa perfeita pra próxima visita.