Nunca fui muito fã de pão de queijo, mas às vezes eu tenho saudades de umas coisas assim nada a ver mesmo. Aqui eles até têm um genérico, o chipá, mas não leva polvilho e fica bem mais durinho. Também não tem muito queijo, mas costuma quebrar um galho. O que faz falta mesmo é o recheio da casa do pão de queijo: requeijão com azeitona, cheddar, não gosto nem de pensar. Pois é, eu estava no meio dessa conversa gorda com a Antônia e acabei me lembrando do catupiry. Nossa, como eu sinto falta do catupiry! Ainda bem que eu tenho amigos solidários que começaram a enviar receitas de catupiry caseiros, mas eu nem precisei porque uma visita fofa me trouxe 2 pacotinhos!!
Pois aí está o resultado. Todo mundo reunido na casa da Ciana pra comer pão de queijo yoki, feitos pela prendada amiga Mariana, com catupiry!
Só tem foto antes do pão de queijo sair, porque depois que ficou pronto não deu tempo de bater...ou ninguém lembrou...
Pão de queijo
Postado por Gisele Lopes às 20:34 | Marcadores: comida, saudades quarta-feira, 11 de junho de 2008Coisas inusitadas...
Postado por Gisele Lopes às 20:10 | Marcadores: banco, buenos aires, visitas sábado, 7 de junho de 2008As duas últimas semanas foram muito, muito corridas e nosso pobre blog voltou a ser abandonado. Mas também foram ótimas. Feriado no Brasil + jogo do Fluminense + reunião de trabalho + passagens baratas = quantidade imensa de visitas! Sério, foram umas dez pessoas, todos devidamente carregadas de presentinhos, bombons e afins, uma delícia!
Fora isso, coisas inusitadas acontecendo aqui em Buenos Aires. Nosso amigo Túlio teve o apartamento revistado depois que uma maluca se recusou a aceitar que tocou na casa errada e chamou a polícia achando que ele tinha matado a dona do apartamento. Mas a história fica muito melhor contada por ele, http://aires-buenos.blogspot.com/.
Depois, um assalto aqui na minha rua. Os argentinos não confiam em banco, eles sacam todo o dinheiro do salário de uma vez só e guardam no colchão. Aí vieram todos juntos sacar todo o dinheiro de suas contas no 1o. dia do mês, no banco que fica aqui na rua. Ninguém no Brasil teria uma idéia dessas, mas como violência aqui é tacarem pedra no vidro do Café Havana, eles nem se preocuparam. Que pena, duas vezes! Por eles, que perderam o salário todo, e por Buenos Aires estar virando uma cidade com violência de verdade.
Aí precisei usar o meu banco e descobri porque os argentinos ainda não acreditam em banco... Cheguei pra fazer uma transferência pro Brasil, que demorou 3 dias. Pedi o comprovante. A gerente: comprovante? Achei que ela não tinha entendido meu espanhol, expliquei o que era. Ela se ofende: mas você não viu que eu fiz a transferência, pra que comprovante? Eu, ainda calma, expliquei que dizer que se fez uma transferência não prova que você fez, é preciso um papel. Aí a gênia manda: tira um extrato! Eu, me controlando, respondo que um extrato mostra que o dinheiro saiu da minha conta, mas não diz pra onde ele foi. Ela fica puta: isso aqui é Argentina, não é o Brasil nem a Europa, não existe esse comprovante. Claro... Mas como boa barraqueira fiz um escândalo, e no dia seguinte recebi um telefonema às 8h30 dizendo que o comprovante ficou pronto. Óbvio que quando o Alê foi lá pegar o banco estava fechado e foi preciso outro escadâlo pra conseguir...
Além das histórias, de saldo ficaram duas expressões novas:
- Contra enojado: raiva! Veio da gerente do banco descrevendo o Alê quando foi buscar o comprovante.
- pedazo de forro (não sei é assim que se escreve): xingamento! Ouvi do taxista maluco que fez o trajeto Puerto Madero-Belgrano em 10 min, xingando todo mundo que dirigia numa velocidade normal.