O Alê e o Vaticano

quinta-feira, 5 de março de 2009

Uma vez em Roma, resolvemos ver o papa. Fila gigante na entrada da Basílica, mas batendo fotos nem percebemos o tempo passar. Felizinhos, chegou nossa vez, comentando que rapidinha foi a fila, vamos passar pelo raio-x e...nada. Bem na nossa vez a porcaria da máquina resolveu não funcionar. Vem a segurança, revisa tudo e descobre o problema: as alças da mochila do Alê se enrolaram em algum lugar e travaram a máquina. Aí a mochila não passava e nem as coisas que estavam atrás. Bom, tudo resolvido, roupas checadas, ok pra visitar a Basílica.

Embora lá dentro não seja proibido bater fotos nem falar, como na maioria dos santuários, eles pedem um mínimo de bom senso dos turistas. Mas é claro que você chega ali e dá de cara com todas aquelas imensidões em mármore e ouro e fica pasmo, comenta, grita, chama o fulano pra ver, é uma festa. Mas ninguém reclama, é super tranquilo. Depois de horas visitando, o Alê resolveu parar pra descansar encostadinho numa parede. E levou um esporro. Como? Por que? Ficamos ali sem entender nada, porque o esporro veio em italiano, mas não havia nenhuma razão para aquilo, ele estava ali no cantinho, na dele e..

Bom, aí ele virou de costas enquanto reclamava. E eu entendi...




Tá explicado, né? A Basílica tem um monte de regras para as roupas que as pessoas podem usar lá dentro, mas o detalhe da mochila tinha passado despercebido até pra gente. E como ela era pequena não podia deixar no roupeiro. Mas eles abriram uma exceção pra essa regra assim que notaram o conteúdo da publicidade na mochila...

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