Holanda

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Nós resolvemos viajar de carro. Apesar dos mundialmente famosos trens europeus, nós fizemos as contas e viajar de carro saía bem mais barato que comprar o passe de trem. E é tudo tão pertinho, e fácil, e sinalizado, Europa, né… Não, isso é lenda. Até a França é tudo bem sinalizado mesmo (por módicos 14 euros de pedágio, claro!!!), mas a partir da Bélgica tudo muda. Estradinhas pequenas, pouca sinalização, nenhuma placa de velocidade e informações numa língua estranhíssima. Hora de parar e comprar um mapa em inglês. Pena que só tivemos essa brilhante idéia 60 km depois de nos perdermos…

Depois disso a gente achou que já tava PhD em sinalização em língua estranha, mas essa tese não colou em Amsterdam. Até porque a cidade simplesmente não tem nenhuma sinalização. De todos os lugares que visitamos até hoje, é, sem dúvida nenhuma, o mais difícil de se localizar. Não tem quadras ou linhas retas, não existem retornos e os carros são proibidos na maioria das ruas. Ficamos completamente perdidos na cidade e rodamos mais de 2 horas só no centro (e estamos falando do centro de Amsterdam). Quando finalmente encontramos o albergue, descobrimos que o estacionamento dentro da cidade custa 5 euros A HORA! A opção era deixar o carro no estádio do Ajax (eles fazem um esquema mais tranquilo, 6 euros por dia e te dão o passe de metrô pra ir e voltar). Só foi triste porque era fora da cidade e fazia -4…

Mas Amsterdam é de enlouquecer. Nem vou tentar descerever muito, porque seria impossível repetir o ambiente local, é uma toda uma experiência… Um dia a gente quer repetir, com um clima menos hostil, pra poder aproveitar os canais, as bicicletas e etc. Porque a cidade vale muito a pena. Ah, e tem o museu Van Gogh, que apesar de pequeninho é um dos mais bonitos que eu já fui…



















O pôr-do-sol, em dois momentos, uma das horas mais bonitas do dia em Amsterdam...





















Contraste: cisnes fofos no Red Light District












































































E de novo um encontro inusitado. Tá virando costume isso de encontrar gente conhecida no meio da rua, do nada, do outro lado do mundo. Assim como aconteceu em 2006 com o Marcelo em Paris, dessa vez estávamos ali congelando na rua quando vemos um rosto conhecido. Nessa situação você nunca acredita que é mesmo a pessoa, ainda mais em Amsterdam onde até o ar é alucinógeno... Aí fica aquela situação escrota: bato nas costas e corro o risco de abordar um completo desconhecido ou dou aquele gritinho tímido e pago de maluco se ninguém virar? A parte de boa é que, como ninguém te conhece mesmo, faz pouca diferença qualquer um dos dois micos. Mas optamos pelo gritinho tímido, a Lorena respondeu, todo mundo feliz e dignidade resguardada...



















Alê e Lorena, encontro inusitado em local inusitado: na porta do Museu do Sexo.



















O primeiro coffee shop

No caminho de volta, já sem pressa e no calorzinho do carro, resolvemos parar em Roterdam para conhecer o porto. Eca, vou pular, tem nada pra ver lá não.

p.s. Alê quase censurou o post por achar que eu fui muito boazinha. O fato é que estava frio demais. Demais!! E que isso acabou tirando um pouco o charme da cidade. Foi até difícil bater fotos. Já seria complicado por causa das luvas, mas ainda por cima a mão congelava. Mesmo com a luva... Isso não significa que não seja possível aproveitar Amsterdam no inverno, mas o fato é que nessa época as atrações da cidade são quase todas "internas".

Nenhum comentário: